quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um email para Macu



Macu,


Que vacilo você deu não indo pra nossa confraternização! Osvaldão falou que você estava com preguiça, PRA VARIAR. Não sabe o que perdeu! Tenho certeza que ia adorar nos ver de biquíni passeando pela orla maravilhosa de Tabatinga...



E não é que pegamos leve no Amigo da Onça. A gente estava meio sem querer aprontar muito, pura inexperiência, acredite se quiser. Mesmo assim, meu amigo, apareceu de tudo: canecas vascaínas pra flamenguistas, fotos de maridos mulherengos, cuequinhas estilosas, kits recheados, até você apareceu no presente que Damião recebeu. Só sei que foi assim.


Houve desabafos e declarações de amizade, piadas, músicas, sentimentos compartilhados, planejamento pro futuro. Oficializou-se a entrada de Suellen para o grupo e a volta de Thayana. Só elas pareciam não saber que já estavam com a gente.



Combinamos nos encontrar novamente em fevereiro, não sei se vou agüentar tanta saudade, principalmente de você que mora em meu coração. Vê se aparece!!!

Cheiro na alma,


Jeane (email para Macu sobre a confraternização do dia 5 de dezembro)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Boiúna se apresenta no Teatro Lampião

O espetáculo Macunaíma foi apresentado pela segunda vez este ano hoje, dia 24 de novembro de 2010, uma quarta-feira. Com o Teatro Lampião lotado, o fim de tarde ganhou um novo sabor, o sabor do riso.
Macunaíma chorou, sorriu e se divertiu ainda mais, porque uma nova Sofará se fez presente. Suellen garantiu beleza, charme e energia para a personagem, mostrando competência e generosidade ao substituir em um tempo tão curto nossa amiga Michelle, que não pôde estar conosco nesse dia. Também contamos com a estréia de nossa companheira Pryscilla que deixou a sonoplastia para ganhar a plenitude do palco com toda sua emoção.
Os demais já não tinham o encanto da estréia, porém não se fizeram acomodados, deram o melhor de si, procurando aperfeiçoar detalhes importantes.
O resultado que se vê é fruto de muito ensaio e dedicação. Inclusive desses últimos dias para organizar a iluminação, encontrar e limpar o espaço e tantos outros pormenores identificados e organizados por nosso mestre e amigo, diretor e orientador Osvaldo Anzolin.
Agora com os nomes de nossos “Amigos da Onça” -  brincadeira da confraternização -  só aguardamos o momento de nos encontrarmos novamente para comemorar e reviver nossa amizade. Até a próxima!

Por Jeane Araújo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nova apresentação do espetáculo Macunaíma

O grupo Boiúna Luna fará nova apresentação na próxima quarta-feira, dia 24 de novembro. O espetáculo terá início a partir das 17h, no Teatro Lampião, no Departamento de Comunicação Social, na Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Estão todos convidados!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aí é adorado!!!

Foi mal, professor, mas essas duas tinham que ter uma postagem exclusiva!! (risos)







Essa foi demais!! A111111111111111111111!! Beijos, galera!!

Por Sayonara Rodrigues

Domingo tenso!!






O dia D era como eu considerava o nosso encontro do dia 31/10, tendo em vista que o nosso encontro do domingo anterior, onde sentimos um desânimo muito grande por parte do professor/diretor Osvaldo, diante da situação em que nos encontrávamos, naquele momento, com apenas 60% do elenco, em uma reunião que deveria servir para analisar o produto final de nosso trabalho. Surgia, alí, a possibilidade do grupo se desfazer. O que seria o nascimento de Macunaíma, poderia ser uma morte precoce.


Após este encontro tenso, chega outro domingo de sol. Uma espectativa enorme tomava conta de mim. Será que teríamos outro domingo como há oito dias? Para minha surpresa estava lá o velho Osvaldo que conhecíamos, tranqüilo, cheio de planos para o espetáculo, novas apresentações e muitas possibilidades para o grupo crescer.

A palavra foi dada ao grupo e o inesperado acontecia, Adriano e Michele anunciam uma possível saída do grupo. Algumas queixas sobre o dia e o horário de nossos ensaios e reuniões. O grupo que parecia ter se reerguido, a meu ver, não iria seguir. Após todos falarem, Osvaldo me surpreende com palavras de otimismo e a certeza de que Macunaíma estava mais  vivo do que nunca.
O nosso grupo é muito bom e unido, seria uma perda muito grande para nós a saída de Adriano e Michele. Tenho esperança de que, após nossa próxima apresentação, eles mudem de idéia e continuem contribuindo para o crescimento do grupo.

Por Damião Jocimário

Bjs!

Domingo, 10 de outubro de 2010

Hoje a maré não estava para peixe. Sofará, de índia, passou a ser patinha manca e a mãe virou rainha. Mas a força de Macunaíma, que nem precisou chorar três dias, fez os atores-papagaios voarem até o Rio Uraricoeira e nadarem bem fundo, não no fundo do figurino, que por sinal ficou bem profundo, mas no fundo da criatividade e no afinamento das cenas. Como a maré não estava para peixe, patinho, papagaio... O leão, rei da selva, owu desculpa, o rei do grupo (Osvaldo), rosnou por dentro, ao ver o herói de nossa gente ferir-se na cabeça;
É. Os animais estão à solta! Mas, como na arte tudo é vida, transformação e magia, superaremos esse día de “cão” e voaremos no próximo encontro como borboletas, rumo ao desafio de fazer arte com amor e compromisso.


Por Thaís.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Boiúna Luna estréia na Seciteac



Boiúna Luna ensaiou, ensaiou, ensaiou
Tanto fez que no domingo a exaustão chegou
Segunda, mais uma vez, à tarde repassou
À noite, na Seciteac, sua estréia realizou



O público com cerca de 80 pessoas contou
A família, os amigos, quem passava então parou
O espetáculo fez tremer, fez rir, fez arregalar
Olhos esbugalhados, firmes a acompanhar


Macunaíma nasceu em um chão que se fez palco
Fez sucesso entre mulheres e inveja a tantos machos
Filho retinto da noite nunca que passou um talco
Mesmo assim elas vão da colher até o tacho



Ninguém sabe, entretanto, o segredo do menino
Feio, retinto, pequeno, de um falo pequenino
Um boneco preguiçoso que no palco cria vida
Anda, chora, esperneia, não quer saber da lida


Dissimulado, chora quando há gente pra olhar
Quietinho, matando formiga só faz atrapalhar
Berra estridente quando quer brincar no mato
Sofará muito danada com ele mantém contato



Entretanto, meus amigos, um dia a casa cai
Seu mano descobre tudo e não agüenta mais
Surra Macunaíma que corre pra capoeira
O herói fica são na preguiça costumeira



Teve sonoplastia, teve luz e tremedeira
Palco não teve não, só tinha muita madeira
No chão a gente rolou porque não temos besteira
Ficamos satisfeitos, gostamos da brincadeira



Uma noite passou rápida e à Seciteac voltamos
Um painel muito bonito foi por nós apresentado
O ar não se renova, ficamos num imprensado
Mas, avaliador gostou e Boiúna foi convidado

À tarde, novo convite para nova apresentação
Era a comunicação oral e sua repercussão
Do projeto explicado com detalhes e emoção
Concluímos no evento a nossa participação


Em mentes e corações uma necessidade sentida
Rever nossas ações de forma comprometida
Sistematizar as idéias e sempre replanejar
Pensar em nosso futuro para poder caminhar

Por Jeane Araújo sobre a participação do grupo Boiúna Luna na I Semana de Ciência, Tecnologia, Esporte, Arte e Cultura da UFPB

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dia 19 de setembro de 2010 - Oiando pelo Zói Amatutado






O sol abre as porteiras desse dia de domingo como bom matuto que pede licença ao adentrar em um recinto. Uma festa de cor, onde o céu azulado parece cantar e contar por miúdos que o dia celeste já nasceu por cima da ribanceira. E no território Nordestino mais verde do país canta a canção que ecoa, como quem pede pra arte, que ela possa nos brindar com coragem para mais um dia de labuta.

Cabra macho que é cabra macho,

Chega na hora e não se atrasa.

E as donzelas com sua doçuras,

Também chega com ternura,

Remexendo logo a cintura

Para não dar dor no espinhaço,

Mode não ficarmos doida

Pois é que nem levar coice de mula parida

Dando uma topada na vida

E caindo com a cara no chão.

Para começar fizemo uma tar de cena 01: que a gente fica que nem doido quando come buchada estragada, batendo os braços na perna e pedindo pra achar um mato, a isso o Zuardim fala que é uns pársaros a voar. Vai tá todo mundo de verde quinem uns papagaio impriquitado, cada qua fala uma parte do texto que vem a seguir. É uma mundiça só:

"Era preto retinto

e filho do medo da noite.

Houve um momento

em que o silêncio foi tão grande

Que só se escutava

o murmurejo do rio Uraricoera."

Tudo isso é tagarelado fazendo paper de árvore. O meu paper é menor, apoi eu faço paper de mato, um mato que fica de zói grelado quando a oisa ove: “o silêncio foi tão grande...” Apoi a gente vorta ao normá e traqueja todo noi junto a parte inteira do falado do texto lá de riba.

A base de muito berro e gemido feito pelo povo que participa, incrusive eu que dou o berro da paridação final, se ajuntado para montar a índia e oiando ela feito os reis magos na manjedoura de nosso senhor Jesus Cristo, a muier parí uma criança feiosa, desmilinguida. A índia parideira olha para o resultado do piraí afeiuzado e se assusta. Oia para o povo como quem falasse: Que dor de barriga foi essa, pra eu dar essa cagada?! E se avexa a sair.



Uma das vei que Sayonara tava fazendo paper de bucho, o bucho junto com a mãe cairam quenem jaca mole quando cai no chão e fica só a papa! Me chega fartou respiração! Mas num foi nada não!Zuardim com toda a sua experiênza matutal, mandou continuar a presepada. E todos fizeram isso, apoi Zuardim tava com uma invenção diante de toda sua sabença de acigurar as nossas istripulia numa tar caixa, que pia só! Segura a imagem da gente dentro dela, o povo da carpitar chama isso de marquina. Pense numa bicha dispombada!


Marapaz! E o tar do boneco ainda fala querendo aparecer, feito rapariga quando tar se olhando na pintiadeira: “Ai que preguiça!”

Vamo todo mundo cantando, repetindo numa só voi, essa frase que vem aí e eita noi: "No fundo do mato-virgem... No fundo do mato-virgem... No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma... nasceu Macunaíma... nasceu Macunaíma, herói de nossa gente... herói de nossa gente... herói de nossa gente..." Prumode que tem uma pergunta nesse mei “herói de nossa gente?” (essa é feita por um cabra macho, magui, preto e torado, chamado Damião).




Na cena do nubro 02 é o serguinte: Macunaíma (que é um boneco que mexe por causa do bulinado de: Jeane, Samyr e Sayonara, que são os abulinador que faz o boneco movimentar) ele fica sentado espragatando formiga, não se move, ta quinem homi com suvaqueira que vê muiê bonita chegando perto, no sai nem do lugar, pra não espaiar o fedor, oiando e aperriando Jiguê trabalhar.



Esse cabra que trabaia anda com sua muier nos lombo (que no caso sou eu, que fico com os quartos que nem quem acabou de dar a luz sem a ajuda de uma parideira) e ele oia aperriado pra o boneco, que feito macumba braba que não sai nem com reza forte, fala: “Ai que preguiça!”

Ele sai do lugar prumode ganha um agrado. As índias doncelas passam e ele passa a mão nas bundas delas, quando elas oiam pra ele inchada quinem cururu no sal, ele aponta acusado o tar de Jiguê. Elas dão é um bufete no Jiguê. Isso acontece com as três belezuras, uma de cada veis, que passam na sua frente, itãose são três bufetes acunhado (acunha...acunha...acunha...) na cara do abestalhado. E damos por encerado esse domingo tão coisado e muito bem trabalhado, com esse cabra abofetado e com os meus quadris esculhanbados que me fez ficar com dor nos espilhasos, por causa desse homi alesado e abestalhado que é meu marido infeliz.

Por Michelle Melo 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ensaiando aos pedaços no feriado

Compondo a mãe (5 e 6 de set. de 2010)







.....De que uma mãe é feita? Uma mãe não é fácil de fazer. As mães que o digam. Necessita-se de tempo e dedicação ou anos de maternidade. Porém, não falo de uma mãe qualquer, mas da mãe de Macunaíma, ou melhor, a nossa mãe de Macunaíma.
.....Primeiro olhamos fotos de encontros anteriores como uma mística para o porvir. Falamos de nossa participação no Encontro de Extensão que ocorrerá em outubro e também alongamos, aquecemos e recebemos em nosso ventre uma nova companheira, a Taís. No coração de mãe sempre cabe mais um.
.....Então veio ela, tão grande e soberana. Feita por um, dois, três, quatro, cinco, seis... São cabeça, tronco, barriga, pernas, pêlos. Mesmo pesada ela conseguiu andar com seus passos indígenas em um toré descompassado, passado e repassado em busca de um ritmo próprio. As dores do parto são negados pela menina que trabalha fabricando um grande cesto humano, junto aquela Sofará de seios e bunda empinados.
Ora rolando, ora empinando, ora dando passos indígenas, íamos experimentando.
.....As falas, em quatro tempos, foram treinadas. Rápidas e concomitantemente; depois mais lentamente; fora da ordem, mas ditas um por vez; por fim, a fala de cada um é dita na ordem direta. Antes da última etapa, um breve silêncio. Lemos o roteiro, refletimos e avaliamos cada cena, como também houve uma reflexão sobre o entendimento do público.
.....No dia seguinte combinamos praia para continuarmos a feitura da Mãe. E lá fomos nós, novamente. Vieram a mãe, a nora e o filho do meio. Vieram troncos, rolagens, matos, árvores, trabalho, areia, areia, areia. E a mãe continua emergindo, tomando conta de nós, enquanto tomamos conta dela. Em breve ela vai parir e eu quero estar bem perto do fundo do mato virgem, compartilhando o nascimento daquilo que nos faz estarmos juntos.


Por Jeane Araújo


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dia 8 de agosto

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....Nesse domingo, dia 8 de agosto, tivemos um novo encontro na famosa sala verde do abacatão na UFPB, marcando o segundo dia de volta do Boiúna Luna. O dia estava lindo com muito sol (graças a Deus) e começamos acordando nosso corpo com exercícios bem legais. Isso me fez voltar no tempo e me lembrar dos exercícios que tive no curso de Teatro. Foi um ótimo e proveitoso dia de ensaios.
.....Depois de alguns exercícios, começamos a trabalhar as cenas 1 e 3 com a manipulação de um boneco de balcão, confeccionado por Oswaldo. Foi bastante difícil manipular, pois exigia muita sincronia entre os manipuladores, que eram três, mas ao mesmo tempo, foi prazeroso, não só em aprender a manipular um boneco como esse, como também trocar idéias com Oswaldo que é um dos melhores professores que tive no curso de Teatro.
.....Quem faltou perdeu, o almoço estava ótimo, o dia estava lindo, o grupo animado e o passeio para a bica à procura de papagaios também foi ótimo.
.....Depois ainda fomos para a bica procurar um papagaio para analisar seus movimentos, mas só achamos araras! E quem pensava que na feira de animais do espaço cultural iria encontrar papagaios, se enganou! Ficamos todos tristes e desiludidos como Oswaldo, que quase chorou! kkkkkkkkkk
.....Mas para deixar todo mundo alegre e feliz com a vida, procurei alguns vídeos no youtube para não ficar no zero. Agora podemos ver como um papagaio se movimenta. Espero que ajude! Aí vão os dois melhores links que encontrei...

LINK 1: http://www.youtube.com/watch?v=pFwHVBDZdNY

LINK 2: http://www.youtube.com/watch#!v=vb_1BMLiJDQ&feature=related

O Macunaíma fala muito uma frase: Ai, que preguiça! Mas pra nós do Boiúna Luna... Aí, que prazer!
È um prazer fazer parte desse grupo e foi um prazer vivenciar esse segundo dia de atividades!

“A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe”
William Shakespeare

Abraços e tenham uma ótima semana!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O súbito marca nosso primeiro domingo





“Quando dei por mim, tava aqui”.


.....Foi assim que me senti naquela manhã do dia 1º de agosto de 2010 ao rever Lourdes, Michelle, Jackeline, Priscila e o professor Osvaldo, na sala do Abacatão, depois de um mês de recesso. Parece que tudo acontecia subitamente e a atração da saudade e, do porvir, acalentava nossos corações ansiosos. Chegamos cedo.
.....“E sua volta me dá mais, de todo mel que eu ousaria querer.”

.....Tão subitamente assim, “pétala por pétala”, chegaram também Samyr e Damião Jocimário, nossos novos integrantes. Samyr é graduado em teatro, tem experiência com teatro de bonecos, assaltos (como vítima, é claro – inclusive com técnicas de negociação) e processos de engordamento. Já Damião, é graduado em Educação Artística e escondeu um pouco o jogo. Entretanto ficamos sabendo de sua veia cômica. Sejam bem-vindos! Eles chegaram para animar e contribuir com o grupo, além de se exercitar bastante. Mas isso eu conto depois.
.....Após as apresentações e pôr a conversa em dia, mais que subitamente chegou Suellen Brito, graduada da primeira turma de teatro da UFPB. Ela fez sua monografia de final de curso baseada nas pesquisas de Rudolf Von Laban, nas quais também tirou subsídios para nos oferecer uma dinâmica e animada oficina que aqueceu nosso domingo.
.....Laban estudou os elementos que constituem o movimento e sua utilização. Peso, tempo, fluência e espaço são esses elementos que combinados geram ações corporais específicas. Iniciamos com um alongamento e com o despertar do corpo. Suelen facilitou o processo fazendo com que gradualmente tivéssemos consciência de cada pedacinho de nós.
.....Após o despertar, iniciamos o conhecimento mais detalhado – através do experienciar dos movimentos. O primeiro elemento trabalhado foi o peso, dividido entre leve, forte e pesado. O segundo elemento conhecido foi o espaço direto e indireto. Em seguida, trabalhamos o tempo – súbito e lento; e finalmente o fluxo, que se caracteriza por uma atitude livre ou controlada. Sem sombra de dúvidas, o tempo súbito teve um destaque importante na oficina, porque proporcionou um extravasar de corpos, de energias, “dentro do possível hoje, dentro do limite urgente”. Subitamente.
.....Ao acrescentar um novo elemento tentávamos mesclar com um já conhecido, pois é dessa mistura que são geradas as ações específicas de: socar, talhar, pontuar, sacudir, pressionar, torcer, deslizar e flutuar. De todas essas ações, separamos três para exercitar mais detalhadamente: a de flutuar, a de socar e a de torcer. A de flutuar envolve o peso leve, o tempo lento, espaço indireto e a atitude livre. A de socar, por sua vez, engloba peso forte, tempo súbito, espaço direto e atitude controlada. Já a ação de torcer requer peso forte, espaço indireto e tempo lento.
.....Suellen ressaltou que todos esses movimentos podem ser estudados com o objetivo de caracterizar um personagem, inclusive com características animais, a exemplo de gato, peru, galinha... Ela assim fez em seu trabalho de conclusão de curso e também em algumas peças nas quais atuou. Osvaldo considerou a importância dessa experiência na peça sobre Macunaíma. Também falou que faremos uma visita à Bica para estudarmos os movimentos dos animais com vistas a aproveitar em nossa caracterização.
.....Foi informado que Hellen e Tay não irão fazer mais parte do grupo, por motivos diversos e pessoais. Sentimos falta dos outros integrantes que não puderam comparecer.
.....Avaliamos a experiência trazida por Suellen como algo extremamente positivo porque auxilia a termos mais conscientização de nosso corpo e a poder futuramente fazer escolhas mais seguras.
.....Meu corpo ainda sente os efeitos subitamente causados naquele domingo, mas como o “olho que existe é o que vê”, o corpo que existe é o que se move.

Por Jeane (com fragmentos de Chico César)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Dia 19 de junho de 2010



No presente dia, dezenove de junho, alguns dias antes de um dos maiores festejos regionais, o São João, tivemos nosso encontro semanal, onde a pessoa que vos escreve se atrasou, justificadamente, tendo em vista um problema mecânico no veículo que conduzia, e também a quase morte de sua passageira corajosa que sofreu lesões leves após uma queda cinematográfica e um drama digno dos maiores dramaturgos teatral. Enfim, após tais contratempos, cheguei a sala verde, que se localiza no Campos I da UFPB, onde o Senhor Osvaldo Anzolin já realizava um jogo teatral, que consistia em passar dois paus (um conduzido de maneira lenta e o outro veloz) para o companheiro que se encontrava do outro lado da sala. Após o término deste jogo, Osvaldo pediu que o grupo fizesse um círculo, onde sincronizadamente jogávamos os paus para o companheiro do lado, e o movimento ia se repetindo conforme a ordem do coordenador, sempre substituindo quem deixasse cair o pau, por um companheiro que se encontrava fora do círculo. Em seguida tivemos a apresentação do roteiro, que servirá para como base para a nossa primeira apresentação, em outubro. Depois Osvaldo dividiu a turma em dois grupos, e pediu que cada grupo fizesse a construção teatral referente ao primeiro e segundo atos do roteiro. As apresentações teriam que ser feitas utilizando o recurso dos paus. Neste momento, me falaram das fotos tiradas, no ínício do encontro, com a finalidade de serem postas no nosso blog. Fui tirar as fotos junto com as outras meninas que ainda não tinham tirado. Logo após as apresentações o coordenador sugeriu que fosse musicado alguns trechos do texto trabalhado, foi então que tivemos o resultado final. Osvaldo solicitou uma apresentação conjunta com os dois grupos. Desta forma ele encerrou o encontro, combinando nosso descanso do próximo sábado, devido a tradição junina da nossa querida Paraíba e marcando uma reunião para o sábado posterior, objetivando discussões para o enriquecimento e desenvolvimento do resultado final que será uma apresentação do texto proposto por Osvaldo. No mais deixo os votos de um São João repleto de comidas típicas e regado a um bom “arrastapé”. Aproveitem para descansar e repor as energias, exercitando no “ralabuxo” a maneira mais tradicional de conseguir uma maior preparação física para nossos próximos encontros.


Por Michelle

Dia 12 de junho de 2010 (Dia dos nAMORados)



.....12 de junho de 2010, uma tarde de sábado. Foi Dia dos Namorados e a Copa do Mundo já havia iniciado. Havia quatro pessoas quando cheguei e mais três chegaram com o passar das horas. Dialogamos sobre a vida alheia (fofoca sem malícia), trabalho, relações interpessoais na escola/universidade, amigo, beleza e simpatia.

.....Em seguida, nos voltamos para o grupo em si e refletimos sobre faltas, atrasos, ausências e a descontinuidade das atividades devido a uma freqüência relativa dos componentes. Levantamos o número total de participantes no grupo, o que somou 14 pessoas. Sondamos a possibilidade de mudarmos o horário para o período da manhã, porém preferimos aguardar o próximo encontro na esperança de estarmos em maior número. Contudo, os presentes (eu - Jeane, Osvaldo, Jacke, Gal, Taline, André e Micheli) se disponibilizaram para uma futura mudança de turno.

.....Boiúna Capei foi o nome escolhido para o grupo, um misto de monstro, de lua, de transformação, de mística. Fizemos um bom alongamento e um trabalho de corpo que exigiu mobilidade, força, união e confiança no outro. Mostramos-nos corajosos e generosos, além de compenetrados. Provavelmente, utilizaremos alguns dos movimentos realizados, futuramente.

.....Após esse momento, fomos à busca de algum objeto para contracenarmos. Relembramos a história de Macunaíma e cada um apresentou uma cena com o material escolhido. Osvaldo lembrou que tal exercício era importante, pois afinal atuaremos com bonecos.

.....Finalizamos dialogando sobre a importância de cuidar do espaço que usamos, tendo em vista ser um local público que requer respeito e trato.
Despedimo-nos garantindo nossa presença no próximo encontro para estreitarmos e aprofundarmos nosso namoro, matarmos a saudade de quem não veio e definirmos os próximos rumos.


Por Jeane

Dia 05

kkkkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dia 29 de maio de 2010

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....Em nosso último encontro foi colocado em minhas mãos a responsabilidade de hoje relembrar a todos (as) o que aconteceu em nosso encontro do dia 29 de maio de 2010, no horário - 13:30 as 17:00h.

.....Inicialmente, gostaria de dizer que teatro pra mim é um lugar para representar, pensar, sentir, improvisar, trocar ideias... Para fazer teatro é preciso ser ousado, expandir-se para além de você mesmo, e permitir que outro viva em você ou através de você! Em nosso encontro de sábado passado realizamos alguns exercícios de uma maneira divertida e com muita animação, como sempre tem sido.

1º momento - Depois de esperar por algum tempo os (as) colegas, que por "algum motivo" não chegaram... depois da última noite do FENART... Iniciamos a atividade com um alongamento, a fim de permitir aos participantes maior mobilidade, melhor postura e consciência corporal.

2º momento - Em seguida foi lançado o desafio de realizar a "técnica da minhoca". Essa técnica nos permitiu um treinamento físico, principalmente, no que se refere à resistência, a força, flexibilidade e agilidade, resultando num gasto calórico significativo. Alguns se jogaram de cabeça nesse desafio, e sem medo de errar, repetindo várias vezes, até conseguir dá o melhor de si. Enquanto alguns realizavam o desafio, os demais observavam o desempenho e davam sugestões no sentido de melhorar. Que bom que na arte não existe o jogo do certo e errado, mas sim o que funciona.

3º momento - Essa técnica foi seguida por outra: "a da pirâmide", realizada em grupo de cinco participantes, três na base e dois em cima. Pena que não foi possível um grupo observar o outro, para que juntos pudéssemos analisar o que faltou, o que deveria mudar... Nada mal, realizamos a autocrítica.

4º e último momento - Esse momento nos permitiu expressar nossa criatividade ao fazer a ligação entre as técnicas realizadas e uma parte do texto de Macunaíma, escolhido por cada uma das duplas, que iria representar. Este desafio contribui bastante no desenvolvimento de nossa consciência corporal, ao exigir uma atenção nos movimentos que iam sendo realizados e, ao mesmo tempo, no texto do personagem que estávamos interpretando, e no colega. Gostei muito desse desafio... Aliás, gosto muito de teatro, porque para mim, teatro não é simplesmente a interpretação de um obra, ou de um texto...
Teatro é vida...

A vida que nos cerca está repleta de arte...
Somos os artistas de nossa própria vida...


Por Lourdes

Dia 22 de maio de 2010







Por Jack

Dia 15 de maio de 2010 - Fazer arte é fazer amor!

Fazer arte é fazer amor. É se entregar de corpo e alma ao fantástico. Viver a harmonia. Sentir a poesia...
É estar no vagão de um trem desgovernado a 300KM por hora.
É sentir a brisa suave do abismo que nos espera.
É encontrar-se louco, atormentado, num hospício de emoções.
É dançar ballet excitadíssimo.
É querer sair pra balada, e não ter como deixar o canhorro em casa.
É ter um ataque de pânico em frente a uma cena triste na televisão.
É entrar nunma onda anos 70, paz e amor,
É fingir ser John Travolta na pista de dança.
É "fazer"... com a Madona... arte. É claro!
É mágico! É explêndido!
É ensurdecedor!

Fazer arte, é fazer amor.
Fazer amor, é fazer arte.
No amor, você vê a arte.
Na arte, você vê o amor.


Por Galdioso

Dia 24 de abril e 01 e 08 de maio de 2010



Teatro é imaginação. É diversão.
Faz de conta e apronta.
Novidade e emoção,
onde a galera disponta.

Companheirismo e amizade.
Solidariedade e fantasia.
Não deixando de ser verdade,
teatro também é magia.

Do indivíduo ao grupo,
tudo junto é lambança,
porque no meio desse palco,
qualquer neguinho dança.

Quem vive morrendo de preguiça
é meu amigo Macunaíma.
Pense num bicho que enfeitiça.
Tinha que falar dele pra poder findar a rima.


Por Sayonara

Um pouquinho mais

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Mais espaço para vídeos..

kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Espaço para vídeos da oficina

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

domingo, 20 de junho de 2010