domingo, 18 de setembro de 2011

Encontro do dia 17 de setembro


 
Poema
ETS GTBL, o Prazer


Um grupo, um professor, um todo
Os pássaros, a música, o corpo.
Oito e meia da manhã... O dever nos chama, o corpo tenta resistir...
As lembranças...
São mais fortes.
As alegrias...
São mais fortes.
O prazer...
É mais forte,
Nos vamos... amamos.
Oito e meia da manhã, estamos...
Unidos, alongando, brincando, voando,
Pulando, dançando, conversando, trabalhando,
Sendo, podendo, enérgicos, vivendo.
Por que levantamos o pé? E a perna? E mechemos as cabeças?
E rebolamos? E mechemos as cabeças?
E corremos? E mechemos as cabeças?
E aquecemos?
O corpo fica forte... Podemos trabalhar,
O professor indica feliz... Agora podem voar tá!
Tudo bem.
Os pássaros as asas batem...
Os impulsos surgem do chão...
A energia se propaga...
É hora das montagens... E então?
Vamos, fazemos, levantamos, FIQUEMOS,
Fiquemos? Não é ficamos?
Piadinha da vez é só pra rimar,
Não é Macunaíma?
TOQUE... Não escutei repete
TIQUE TOQUE... O que é isso?
TIC TAC... Já sei um relógio!
E o resto? Não sei, termina em tumba.
Vejam... Árvores humanas, pássaros humanos,
Macunaíma vamos sentar? Ai que preguiça,
Tudo bem! Acabamos.

O presente trabalho poético nasce do interesse, das alegrias e encontros que prestigiamos todo sábado  no Teatro Santa Rosa. O poema em si retrata o que passamos ao encontrarmo-nos às oito e meia da manhã no mesmo, desde, o acordar de todos, os alongamentos, as montagens feitas e o fim.
Sendo posta de uma forma meio abstrata, com palavras e frases que talvez não se enquadrem mais, que podem se enquadrar no feito promovido, o poema nos deixa a pá do que vivemos.

Por Weverton Diniz

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